Os cortes da Selic e previsão da inflação

Os cortes da Selic e previsão da inflação

 Em apenas algumas semanas, a previsão positiva da Copom do Banco Central (Comitê de Política Monetária) passou a ter um grau de incerteza. Em agosto, o Copom começou a redução da Selic, que agora, 01 de novembro, teve o terceiro corte consecutivo, indo para 12,25% ao ano. O Banco Central teve decisão baseada na desinflação, balanço de riscos e cenário econômico no Brasil e exterior. Expuseram ainda que, nas próximas reuniões, anteveem mais cortes. 

O Banco Central atua diariamente controlando oferta de títulos públicos federais para manter os juros próximos ao valor estabelecido pelo Copom. Dessa forma, a Selic deve estar abaixo do estipulado para poderem ser definidos juros pagos em financiamentos, empréstimos e também pautar rendimento de investimentos em títulos públicos e outras aplicações. 

Porém, o clima favorável na Copom tem sido abalado pelas discussões fiscais brasileiras, aumento no rendimento do Tesouro dos E.U.A. e cenário mundial abalado. A meta de controle das contas públicas tem gerado preocupação. O afrouxamento da meta fiscal traria consequências para juros e a inflação.

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